sexta-feira, 15 de junho de 2012

Respirar



     Representante da Áustria para concorrer ao Oscar de 2012, na categoria de melhor filme estrangeiro, seu orçamento foi de 1 milhão de euros. Apresentado na Mostra de Cinema de São Paulo de 2011, ganhou como melhor filme.
     No longa, Roman Kogler (Thomas Schubert) tem 18 anos e está preso em centro de detenção juvenil por ter assassinado a pauladas um garoto quando tinha 12 anos. Por ter cumprido parte da pena, Roman consegue liberdade condicional. Esperando a audiência que irá definir a sua saída do centro de detenção, Roman começa a trabalhar no necrotério de Viena. Confrontado com a morte todos os dias, Roman relembra do passado e da sua família para poder voltar a respirar.
     Com uma sequência de planos longos, em movimento, mas principalmente estáticos, respirar é um filme que vai se desenvolvendo aos poucos. Nada é dado de mão beijada para o espectador. Assim como o protagonista, vamos respirando, nos libertando aos poucos do sentimento de raiva que provoca em Roman. Respirar é um filme denso, embora revigorante. 

Para nós às migalhas

     O Trétis não perdeu seis meses do ano com Carrasco. Perdeu a possibilidade do resgate de uma identidade perdida desde o time de 2004, último time realmente bom do Atlético, ano do vice brasileiro. Mais que a falta de verba da TV, a mentalidade amadora dos dirigentes apequena nossos clubes.
     Enquanto pagarmos salários altíssimos para jogadores em fim de carreira, Tcheco e Paulo Baier, e os alçarmos a status de ídolo, coisas que não são, continuaremos a margem do futebol nacional.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A carrascada vem de cima

     Quando o trétis contratou Carrasco comprou o pacote completo. Acho correto a posição do presidente Petraglia em discutir o futebol com o treineiro. Não sei se realmente isso aconteceu.
O de ele pedir ao treinador para sacar um dos atacantes e colocar mais um volante. Se ocorreu, acho um equivoco de ambas as partes. Da parte do Carrasco em aceitar sem argumentar o porque do seu sistema tático, e do presidente em impor algo.
     Como resultado,quem saiu perdendo foi o CAP. Desde que ele acatou a decisão do presidente, o Atlético se arrasta em campo. Ora pela falta de vontade ou por estarem perdidos em campo, ora pelos equívocos do treinador.
     Quando olhamos para trás, o melhor trétis do ano foi o do início do campeonato paranaense. Com 3 atacantes. Bruno Furlan, Ricardinho e Bruno Mineiro. Esses dois são pontas que voltam marcar. Era, ou ainda é possível jogar num esquema tático como o do Carrasco se os 2 pontas voltarem para marcar. Coisa que Edigar Junio, Tiago Adan e muito menos Bruno Mineiro fazem.
     Carrasco tanto não sabe jogar no 4-4-2 que ao enfrentar o CRB na ultima partida escalou Herácles de terceiro volante atacando pela esquerda fazendo assim o time ficar novamente num 4-3-3, só que mascarado.Como era de se esperar, foi trágico. Para o trétis, não para os corneteiros.
     Agindo assim, Carrasco vai perdendo sua identidade, unica coisa que o credenciava a ser treinador do Atlético.