sexta-feira, 21 de junho de 2013

O fracasso de uma geração está nas ruas

Há uns bons vinte anos a minha geração, e a próxima, conhecida como Y, faz piadas de si mesma. Sem representatividade na esfera pública, por opção, já que se tornaram um conglomerado de pessoas individualistas, adoram se auto referenciar por meio de costumes apropriados de outros. Seja por meio da publicidade (VEM PRA RUA), ou cinema/tv (V de Vingança), para ficar apenas com os exemplos vistos pelos meios de comunicação.
Eles querem ser ouvidos, mas não tem o que falar. Ficaram seis anos calados envelhecendo fotos no instagram, postando frases fofas nas redes sociais praticando o exercício mais comum de todo hypster, a ironia. E agora querem reclamar dos investimentos para a Copa do Mundo em detrimento de outros serviços públicos?

O Brasil está cheio, e Curitiba ainda mais, de sujeitos como esses. Com suas esquisitices visuais eles procuram evidenciar sua individualidade por meio dos acessórios, não por conceitos. É preciso propor algo, não apenas reclamar. Mas para isso é preciso esforço intelectual, saber jogar o jogo. O da vida, não o do vídeo game.

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