Há uns bons vinte anos a
minha geração, e a próxima, conhecida como Y, faz piadas de si mesma. Sem representatividade
na esfera pública, por opção, já que se tornaram um conglomerado de pessoas
individualistas, adoram se auto referenciar por meio de costumes apropriados de
outros. Seja por meio da publicidade (VEM PRA RUA), ou cinema/tv (V de Vingança),
para ficar apenas com os exemplos vistos pelos meios de comunicação.
Eles querem ser ouvidos, mas
não tem o que falar. Ficaram seis anos calados envelhecendo fotos no instagram, postando frases fofas nas
redes sociais praticando o exercício mais comum de todo hypster, a ironia. E agora querem reclamar dos investimentos para a
Copa do Mundo em detrimento de outros serviços públicos?
O Brasil está cheio, e
Curitiba ainda mais, de sujeitos como esses. Com suas esquisitices visuais eles
procuram evidenciar sua individualidade por meio dos acessórios, não por
conceitos. É preciso propor algo, não apenas reclamar. Mas para isso é preciso
esforço intelectual, saber jogar o jogo. O da vida, não o do vídeo game.
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